segunda-feira, 14 de março de 2011

Etapa I - Circuito Vênus SP 2011

Meus colegas de trabalho e corridas. Foi muito bom, né?

Minhas alunas Lana e Marcela

Lana, você se superou!!! Parabéns e isso foi só o começo!!! Amei a sua participação e o resultado.


Parabéns Marcela!!! Mais uma vez, você arrasou na prova com um ótimo tempo, graças a sua dedicação e disciplina nos treinamentos. Fico muito orgulhosa de ser a sua treinadora.













terça-feira, 23 de novembro de 2010

II Etapa Circuito Vênus SP 2010

Equipe Cia Athletica SJC minutos antes da prova na II Etapa do Circuito Vênus de Corrida 5 km e 10 km. Parabéns à todas as mulheres! Foi um dia lindo, com muito sol e calor.


Logo após a Corrida. Lindas e sorridentes com suas medalhas!!! Dicas importantes:

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Lesões por Overuse, Supertreinamento ou Overtraining

Overuse, Supertreinamento ou Overtraining significam excesso de treinamento. Apesar do treinamento intenso, atletas e praticantes de algum tipo de treinamento físico exagerado podem apresentar um declínio inexplicável do desempenho, o que tem sido atribuído a causas psicológicas e fisiológicas. Quando a carga de treinamento é muito intensa ou o volume de treinamento ultrapassa a capacidade do corpo de recuperação e de adaptação, o organismo apresenta mais catabolismo (degradação) do que anabolismo (acúmulo).
Algumas atividades como a corrida têm sido referidas como geradora de diversas formas de síndrome de overuse, isto é, definida com ocorrências de lesões de joelho, tornozelo, quadril e coluna lombar. A frequencia e a prevalência das Síndromes por Overuse diagnosticadas, e algumas vezes tratadas são em sua maioria um fenômeno que vem ocorrendo e aumentando em todos os indivíduos que iniciam alguma atividade esportiva.
A Síndrome por Overuse é um processo, e não um evento, e representa o resultado de um conflito básico entre a mente e corpo, afetando o sistema músculo-esquelético, atingindo diretamente a frequência e a intensidade do exercício.
O conceito de tecido normal, inicialmente lesionado por estresse anormal é completamente aceito pela maioria dos fisiopatologistas, que indicam este processo como sendo a causa mais comum das Síndromes por Overuse. Mas, ocasionalmente, podemos observar no atleta, um fenômeno inverso, a ocorrência de um estresse normal, mas em um tecido anormal. Deficiências ou anormalidades congênitas, fraqueza pós-lesão, ou outros tipos de assimetrias físicas ou estruturais, podem predispor uma pessoa a desenvolver problemas por overuse ou aumentar o risco de desenvolver alguma lesão. Por isso tudo, é imprescindível que se faça uma Avaliação Física completa prévia antes do início do treinamento e supervisão constante de um profissional de Educação Física, respeitando assim, todos os princícios do Treinamento.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Treinamento de Força e Core 360 (Método de Treinamento Funcional) em adultos mais velhos





Alterações da Força e da Capacidade Funcional com o Envelhecimento

A força máxima de uma pessoa diminui de forma constante com o envelhecimento e isto ocorre em consequência das diminuições, tanto da atividade física, quanto da massa muscular. No entanto, o nível de força necessário para satisfazer às demandas diárias do cotidiano permanece inalterado durante a vida. Por exemplo: a capacidade de mudar da posição sentada para a posição em pé é comprometida em torno dos 50 anos de idade e, por volta dos 80 anos, essa tarefa torna-se impossível para algumas pessoas. O Treinamento de força pode reduzir a perda de massa muscular, manter ou aumentar a área transversa das fibras musculares de homens e mulheres mais velhos, reduzindo o impacto do envelhecimento sobre o desempenho. (Wilmore & Costill, 2001)

É interessante relembrar também que a funcionalidade esteve presente em todos os momentos da evolução humana. O homem sempre precisou desempenhar com eficiência as tarefas do dia-a-dia, garantindo assim a sua sobrevivência em situações, muitas vezes, extremamente adversas. Com a evolução tecnológica, a facilidade e o conforto para a realização de ações que antes eram essencialmente físicas tornaram o homem menos funcional. O Core 360, que é um novo método de Treinamento Funcional, tem como objetivo resgatar, através de um programa de treinamento individualizado e específico, a capacidade funcional do homem moderno (amplamente diminuída no adulto mais velho), independente de seu nível de condição física e das atividades que ele desenvolva. Qualidades físicas como força, velocidade, equilíbrio, coordenação, flexibilidade e resistência são integradas de forma a proporcionar ganhos significativos de performance para o indivíduo em sua atividade específica do dia-a-dia ou de uma modalidade esportiva.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Benefícios do exercício resistido em crianças e adolescentes



O treinamento de força com ou sem o uso de aparelhos ou com o próprio peso do corpo está se tornando cada vez mais popular dentro das escolas, porém, existem profissionais da área de educação física, bem como os próprios pais das crianças e adolescentes, que mantêm certas reservas quanto a este tipo de método de treinamento, devido a alguns conhecimentos populares que afirmam que este tipo de exercício é ineficaz e perigoso quando aplicado ainda na infância, mas felizmente, através de uma busca na literatura específica e científica das áreas afins, observou-se que programas de treinamento de força, ou seja, programas de treinamento resistido ou com peso, quando devidamente planejados, os benefícios são muitos e o risco de lesões é praticamente inexistente (Hoffman, 2002; Blimkie, 1993; Fleck, 1999; Kraemer, 2001; Falk & Tenenbaum, 1996)



Organizações importantes como o The American Academy of Pediatrics (2001), the American College of Sports Medicine (2000), the American Orthopedic Society of Sports Medicine (1988) e a National Strenght and Conditioning Association (Faigenbaum et al., 1996) apóiam a participação de jovens em programas de treinamento resistido, desde que os mesmos tenham planejamento adequado e supervisão competente, o que também pôde ser confirmado através de uma matéria recente sobre ¨Musculação em crianças¨, exibida no programa Fantástico, da Rede Globo, neste último domingo, dia 01/11/09, onde especialistas, sendo Abelardo Bastos, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria e Antônio Cláudio Nóbrega, membro da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva relatam a possibilidade de se fazer qualquer tipo de exercício em qualquer idade, desde crianças, adultos e até idosos e falam também da importância do padrão de treinamento saudável, sem haver sobrecarga muscular e/ou óssea. Relatos de uma criança de 9 anos e de seu professor, juntamente com imagens de alguns exercícios com peso, executados perfeitamente, sem nenhuma compensação postural, também são exibidos na matéria, o que me deixou muito contente, porque, apesar de existirem muitos estudos científicos publicados em relação a este tema, ainda existe muito preconceito e receio de pessoas e profissionais da área da saúde mal informados e, já está mais do que na hora de haver a quebra de antigos paradigmas.


Impacto da atividade física no desenvolvimento ósseo

Durante a atividade física, a contração muscular promove um aumento da atividade osteoblástica na região óssea próxima aos locais onde os músculos se inserem, levando ao aumento da mineralização óssea, ou seja aumento da densidade mineral óssea (Silva & Goldberg, 2003). Por outro lado, a ausência de contração muscular, como nas situações de imobilização (por exemplo, paraplegia, fraturas) e de força gravitacional (por exemplo, vôos espaciais), causa significativa perda óssea (Eliakim & Beyth, 2003).
Os mecanismos de carga impostos pelos exercícios aumentam a densidade mineral óssea independentemente do sexo e da idade de quem os pratica. Porém, o exercício físico realizado próximo ao pico máximo da velocidade de crescimento, ou seja, no início da puberdade, é mais efetivo para potencializar o ganho de massa óssea. Os efeitos osteogênicos dos exercícios dependem ainda da magnitude da carga e da freqüência de aplicação que, quando repetidas, resultam em hipertrofia óssea. Dessa forma, atividade física regular durante a infância e adolescência pode atuar na prevenção de distúrbios ósseos, como a osteoporose (Silva & Goldberg, 2003).

Embora o treinamento com pesos bem orientado seja bastante seguro para crianças, não existem razões para que o mesmo seja estimulado como conduta geral para a população infantil, mas nos casos de terapia física, reabilitação e como opção de atividade física para crianças sedentárias e geralmente com personalidade introvertida, não há razão pela qual os exercícios com pesos não possam ser utilizados e deve ser apenas uma parte de um programa de condicionamento físico global que desenvolvam outras capacidades como: aptidão cardiorrespiratória, flexibilidade, agilidade, coordenação motora e equilíbrio.